13 de abril de 2011

O menino e o tempo

“O mundo estava vazio. Boi e boi. Boi e boi e campo” Rosa_Grande Sertão: Veredas

Nesse vasto campo, por esse sertão, entre ‘boi e boi e campo’, espio o mundo como menino
sentado na porteira. Vê sonhando imaginações... Indaga!, mascando o mato. Vagaroso remôo de
vento e memórias... Fim de tarde.

Sentir o humus nos meus pés descalços...

E cruzar o curso do rio... Diadorim
Riobaldo gostava-e-não-gostava já gostando quando fechava os olhos...
Amor enquanto apropriação de si e seus silêncios.

Menino a espiar o mundo sentado na porteira. . .
O menino e o tempo

14 de março de 2011

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O conhecimento me escapa como as palavras na escrita do texto. Tento fisgá-las.... escorreram! Peguei. Argh! Que coisa, vamos com calma, dev-agar...ah não tenho paciência! Então, não tem conversa. Começar de novo, brincadeira de roda. Gira...

.... qual é o compasso da dança? Para! Estou ficando tonta...

A minha alma sorri. Despertei

Cadê você?

Ah não! não vai me dizer que não gostou da brincadeira? Só porque eu comecei a gargalhar... ah

rir é a minha maneira de compreender a vida, então vamos...

... voltar para a roda

gira

gira... vem, dê-me as mãos, vamos!

Tocar nossos universos, Altiplanos


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