“O mundo estava vazio. Boi e boi. Boi e boi e campo” Rosa_Grande Sertão: Veredas
Nesse vasto campo, por esse sertão, entre ‘boi e boi e campo’, espio o mundo como menino
sentado na porteira. Vê sonhando imaginações... Indaga!, mascando o mato. Vagaroso remôo de
vento e memórias... Fim de tarde.
Sentir o humus nos meus pés descalços...
E cruzar o curso do rio... Diadorim
Riobaldo gostava-e-não-gostava já gostando quando fechava os olhos...
Amor enquanto apropriação de si e seus silêncios.
Menino a espiar o mundo sentado na porteira. . .
O menino e o tempo
Palavra Transversa
“véspera levas tudo que dispersou a brilhante aurora: Levas vinho (aos lábios), levas rebanho (ao redil), levas da mãe o filho!" Safo de Lesbos Trad. Emmanuel Carneiro Leão
13 de abril de 2011
14 de março de 2011
Volar
O conhecimento me escapa como as palavras na escrita do texto. Tento fisgá-las.... escorreram! Peguei. Argh! Que coisa, vamos com calma, dev-agar...ah não tenho paciência! Então, não tem conversa. Começar de novo, brincadeira de roda. Gira...
.... qual é o compasso da dança? Para! Estou ficando tonta...
A minha alma sorri. Despertei
Cadê você?
Ah não! não vai me dizer que não gostou da brincadeira? Só porque eu comecei a gargalhar... ah
rir é a minha maneira de compreender a vida, então vamos...
... voltar para a roda
gira
gira... vem, dê-me as mãos, vamos!
Tocar nossos universos, Altiplanos
Volar
.... qual é o compasso da dança? Para! Estou ficando tonta...
A minha alma sorri. Despertei
Cadê você?
Ah não! não vai me dizer que não gostou da brincadeira? Só porque eu comecei a gargalhar... ah
rir é a minha maneira de compreender a vida, então vamos...
... voltar para a roda
gira
gira... vem, dê-me as mãos, vamos!
Tocar nossos universos, Altiplanos
Volar
23 de outubro de 2010
Brisbane river
Esse longo e moroso rio
da vida e do tempo
Passa e segue
Estou a meio caminho de mim mesma
da vida e do tempo
Passa e segue
Estou a meio caminho de mim mesma
25 de agosto de 2010
Liberdade e Destino
Leio e releio o belo texto de Manuel de Castro ‘Aprender a pensar’. Há um verso do T.S Eliot, do Four Quartets, que diz “In my beginning is my end”. Esse pensamento me convive há alguns anos já. Gosto dos textos que me encaminham a novas experiências. Lendo o ‘Aprender a pensar’ percebo que ele só pode ser compreendido enquanto experiência, não como um exercício do raciocinar, como Manuel mesmo diz. É a apreensão que se dá pelo corpo, uma maneira sentimental, amorosa com a vida, para, com as questões. Esse pensamento de Eliot reúne a criança que fui a sonhar eu mulher e a mulher que sou enquanto sonho de quando criança. Nesse entremeio, nesse dialogar incessante, percebo que venho desde a infância tecendo, conversando, distendendo os mesmos temas. Ainda sou aquela... transformada pelo tempo.
Experienciando essa universidade de tecnologia me percebo no limiar entre um mundo que me exige a técnica e o meu ser que clama seguir com esse longo diálogo. “Carece ter coragem!”. Ouço a voz de Diadorim no meu ouvido. Como é difícil nos despir das instituições para nos lançarmos... dar o salto mortale! Raspar a tinta com que nos pintaram os sentidos, como diz Pessoa. Aprender a pensar talvez seja decidir pelo salto... ter Coragem!... Deixar o barco nos levar nesse grande rio da vida... deixar-se... talvez ai esteja a liberdade... e o destino.
Experienciando essa universidade de tecnologia me percebo no limiar entre um mundo que me exige a técnica e o meu ser que clama seguir com esse longo diálogo. “Carece ter coragem!”. Ouço a voz de Diadorim no meu ouvido. Como é difícil nos despir das instituições para nos lançarmos... dar o salto mortale! Raspar a tinta com que nos pintaram os sentidos, como diz Pessoa. Aprender a pensar talvez seja decidir pelo salto... ter Coragem!... Deixar o barco nos levar nesse grande rio da vida... deixar-se... talvez ai esteja a liberdade... e o destino.
20 de agosto de 2010
Silêncio
"In my beginning is my end" T.S Eliot
O som abriga o silêncio
Como a criança vela o seu destino
Kronos engole os seus filhos
mas não damos por isso
O presente acolhe a vida!...
O som abriga o silêncio
Como a criança vela o seu destino
Kronos engole os seus filhos
mas não damos por isso
O presente acolhe a vida!...
15 de julho de 2010
7 de julho de 2010
Mar-Temporal
Em meio a esse tecer constante de diálogos e formas que bucam pontos comuns...
de vozes desconexas que insistem em permanecer em desacordo, paro por um instante!
Me atenho!... Ah deixa pra lá.
Navegar não é preciso por esses mares-temporais... Mas a chuva parou.
é SAUDADE
de vozes desconexas que insistem em permanecer em desacordo, paro por um instante!
Me atenho!... Ah deixa pra lá.
Navegar não é preciso por esses mares-temporais... Mas a chuva parou.
é SAUDADE
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