24 de novembro de 2009

Diálogo Amoroso

"Todo amor es eucaristía" (PAZ, 1996: 288)

Gosto de imaginar teus olhos postos sobre a tela!... a desvendar mundo. Que se recolhe sob meus universos. Brincadeira de destecer memórias, cadafalsos. Respirar o real como um ato revolucionário de existir. Lamber as teias. Desengastar as entranhas.

Entretecer palavra
        me entre-ser 




Um comentário:

  1. Acredito que o amor liberta e transforma. Porém o amor nao aconsellha, ele entra nas entranhas e abala as estruturas. Não estamos sempre abertos a amar e por isso as vezes nos dá o presentimento que foi em vão. No entanto a memória irá resgatá-lo e com o tempo o amor será compreendido e devemos sorrir das nossas imperfeições e idealizações e agradecer o entendimento antes tarde do que nunca.

    ResponderExcluir